De acordo com a Defesa Civil do Amazonas, os níveis dos rios em todas as calhas do Amazonas estão abaixo do esperado para o período, se comparado a anos anteriores. Dessa forma, o órgão iniciou um procedimento administrativo para monitorar e fiscalizar as medidas governamentais destinadas a enfrentar os efeitos da estiagem em 2024.

Foto: Divulgação
Diante desse cenário, onde situação atual das bacias hidrográficas do Amazonas sinaliza a possibilidade de uma estiagem severa, que exige mudanças de comportamento, além de ações urgentes para minimizar os impactos junto à população. Em virtude disso, o Comitê de Enfrentamento à Estiagem decretou situação de emergência em 20 municípios.
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Em Manacupuru, a 3ª Promotoria de Justiça emitiu orientações que incluem a convocação do Gabinete de Gestão Institucional (GGI) para antecipar o Plano de Contingência de 2024, o levantamento de preços de água, alimentos e medicamentos para evitar abusos econômicos, incentivos fiscais para comerciantes locais e limitação do consumo de água por órgãos públicos e estabelecimentos comerciais.
Em Atalaia do Norte, o Ministério Público do Amazonas (MPAM) expediu recomendações para adoção de medidas preventivas e mitigatórias. Em Benjamin Constant, foram adotadas medidas como a convocação do Gabinete de Gestão Institucional para antecipar a ativação do plano de contingência. As recomendações incluem controle de preços de itens essenciais e campanhas de conscientização, preparando a população para os desafios da estiagem.
Assim como Benjamin Constant, São Gabriel da Cachoeira também segue sob aviso. No município mais indígena do país, na Calha do Alto Rio Negro, a promotoria local instaurou um procedimento administrativo para fiscalizar o fornecimento de energia elétrica pela Amazonas Energia, visando garantir o serviço durante a seca severa prevista.