O arquiteto Felipe Prior, ex-participante do reality Big Brother Brasil (BBB20), foi considerado nesse sábado (8) culpado pelo crime de estupro pela juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara de São Paulo. O ex-brother recebeu a pena de seis anos reclusão em regime semiaberto. Prior foi acusado pelo crime que teria cometido em 2014 e a denúncia ocorreu logo após a sua saída do BBB20. O arquiteto foi acusado também por outras duas vítimas pelo mesmo crime.
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A defesa do arquiteto declarou uma nota no Instagram do arquiteto que recorrerá da decisão, junto ao colegiado do Tribunal de Justiça de São Paulo. Por ser uma condenação em primeira instância, Prior poderá aguardar em liberdade. Leia seguir o comunicado.
Nota:
“Através do presente comunicado, com pesar, mas profundo respeito, a Defesa de Felipe Antoniazzi Prior recebeu informações pelos meios de comunicação, da sentença de procedência da ação penal. A qual inclusive sequer foi publicada e se encontra em segredo de justiça”.
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A sentença será objeto de apelação, face a irresignação de Felipe Antoniazzi Prior e de sua Defesa, que nele acredita integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-á sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante a instrução processual.
Reafirmando-se a plena inocência de Felipe Antoniazzi Prior, repisa-se ser esse seu status cívico e processual, à luz da presunção de inocência, impondo-se a ele, como aos demais cidadãos em um Estado Democrático de Direito, como o pátrio, respeito, em primazia ao inciso LVII, do artigo 5º, da Constituição Federal brasileira que preconiza que “Ninguém será considerado culpado até o trânsito em julgado de sentença penal condenatória”, para que não se incorra em injustiças, como muitas já assistidas, infelizmente, em nosso país.” Diz o comunicado.
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Além dessa acusação, outras duas supostas vítimas também relataram terem sofrido abuso sexual. Uma das supostas vítimas diz que o crime aconteceu em 2016 e a outra em 2018, ambas após saírem de jogos universitários. Após surgirem detalhes dos casos de estupro, uma quarta mulher também acusou Prior de abuso sexual, porém até o momento não quis se identificar.