Morreu, na noite desse sábado (25), aos 84 anos, no Hospital São Rafael, em Salvador, o compositor, músico e humorista, Juca Chaves. O artista deixa a esposa, Yara Chaves, e duas filhas, Maria Moreno e Maria Clara, com quem vivia na região de Itapuã, em Salvador.

Por uma nota, o hospital declarou que ele teve complicações respiratórias. “O Hospital São Rafael lamenta a morte do paciente Juca Chaves na noite deste sábado (25) devido a complicações de problemas respiratórios e se solidariza com a família e amigos por essa irreparável perda”. O artista será cremado no cemitério Parque Bosque da Paz, na Bahia.

Jurandyr Czaczkes Chaves, é carioca, e nasceu no ano de 1938, porém morava na capital baiana. O artista iniciou a carreira na música no final da década de 1950. Juca foi o responsável pela música “Presidente bossa-nova”, que fazia referência ao presidente Juscelino Kubitschek. Do célebre compositor Vinicius de Moraes, ele recebeu o apelido de “Menestrel Maldito”, expressão que virou o título de um de seus trabalhos: “O Menestrel do Brasil”.

Juca foi um dos grandes representantes do estilo modinha. Crítico da ditadura militar, ele fez vários shows no período do regime, com a marca do humor e das modinhas, e chegou a exilar-se em Paris por dez anos durante o período político. O auge de sua carreira foi nas décadas de 1960, 1970 e 1980, quando lançou dezenas de discos.

O artista foi velado neste domingo (26), no Cemitério Bosque da Paz, em Salvador, Bahia. O caixão de Juca foi envolto com uma camisa do time do coração, o São Paulo, pelo qual ele até gravou uma marchinha. Amigos e familiares participaram do velório, que foi seguido da cerimônia de cremação do artista, que era judeu.