A Prefeitura de São Paulo realizou um Boletim de Ocorrência em janeiro desse ano, afirmando ter identificado uma inserção falsa de registro de vacinação do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Porém, o que chama atenção é o endereço de e-mail utilizado no documento digital ([email protected]), além da data de nascimento do político que está errada. O ex-presidente Bolsonaro, é acusado pela Polícia Federal de adulteração de registro de vacina contra Covid-19 no Sistema do Ministério da Saúde, no município de Duque de Caxias, Rio de Janeiro.
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Conforme a Prefeitura da capital paulista, no sistema local consta que o Bolsonaro foi vacinado no dia 19 de julho de 2021 com o imunizante de dose única da “Jansenn” contra a Covid-19 na UBS do Parque Peruche, zona norte da capital e o Ministério da Saúde “validou” o registro. Conforme a prefeitura, o ex-presidente nunca foi atendido na unidade de saúde e a pessoa responsável pela suposta imunização do presidente nunca trabalhou na UBS, e afirma que o lote citado no registro não foi disponibilizado na capital paulista.
Segundo o B.O, o CPF, o nome, o dia e o mês de nascimento estavam corretos, porém o ano de nascimento estava errado. Conforme o registro policial, a Prefeitura de São Paulo afirmou que “chama atenção” o uso do e-mail “[email protected]”, como endereço eletrônico do político.
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A contestação do registro vacinal, corresponde ao fato de que o presidente Bolsonaro, em 19 de julho de 2021, estava em Brasília, sendo que anteriormente, Bolsonaro estava realmente em São Paulo, entretanto estava hospitalizado e havia recebido alta no dia 18 de julho de 2021 retornando logo em seguida para Brasília.
Operação Verine
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Bolsonaro é acusado de participar de um esquema de fraude em seus dados de vacinação no sistema do Ministério da Saúde. Na manhã de quarta-feira (3) a Polícia Federal (PF) através da “Operação Verine” deflagrou uma diligência na casa do político em Brasília para coletar possíveis provas do sinistro.
Ao cumprir o mandado de busca e apreensão emitido pelo ministro Alexandre de Moraes do STF, a PF foi orientada a confiscar da casa de Bolsonaro aparelhos eletrônicos, como: laptop, tablet, computadores, pessoas e o celular do ex-presidente. O ministro também solicitou que os agentes da PF, confiscassem também o “passaporte de Bolsonaro” e também sua “arma de fogo”.
Anterior à operação, o seu ex-assessor presidencial, O Tenente-Coronel, Mauro Cid, foi preso pela PF, acusado de ser o executor das possíveis fraudes no cartão vacinal do ex-presidente e de sua família.