O governador de Minas Gerais, Romeu Zema (Novo), reeleito em primeiro turno das eleições deste ano, declarou apoio à candidatura do atual presidente Jari Messias Bolsonaro (PL). O anúncio oficial foi feito pelo governador na manhã desta terça-feira (4) em Brasília, ao lado de Bolsonaro.

Foto: Alan Santos

Em um rápido discurso, Zema destacou suas divergências com o presidente, porém destacou que é preciso colocar de lado os problemas e garantir que o projeto de Bolsonaro seja vitorioso frente ao discurso do candidato do (PT) o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

“Vim aqui tratar com o presidente, questões que envolvem o Estado de Minas Gerais. […] Não poderia deixar, agora, de estarmos aqui colocando as nossas divergências de lado. Eu sempre dialoguei com o presidente Bolsonaro, sabemos que em muitas coisas convergimos e em outras não. Mas é o momento em que o Brasil precisa caminhar para frente e eu acredito mais na proposta de Bolsonaro do que na do adversário. Até porque o adversário dele, o mesmo que eu tive em Minas Gerais, foi uma gestão desastrosa que arruinou o Estado de Minas Gerais”, disse Zema.

Zema comparou o governo Lula com um fisioculturista tomando anabolizantes. Embora o desempenho seja satisfatório no início, no final os problemas de saúde vão aparecer devido ao uso descontrolado de substâncias sem o devido cuidado: “Estou aqui hoje para declarar o meu apoio à candidatura do presidente Bolsonaro, porque eu, mais do que ninguém, herdei uma tragédia”, afirmou.

Após as declarações de Zema, o presidente Bolsonaro disse que todo apoio é bem-vindo e espera uma definição oficial do PDT e do MDB.

Bolsonaro espera que nenhuma das siglas fechem apoio total com nenhum ‘lado’ no segundo turno.

“A gente tá vendo que os partidos que disputaram as eleições já estão se decidindo. Qualquer apoio é bem-vindo. Estamos abertos a negociações e a conversas. Vamos fazer a nossa política. […] Pelo que eu estou vendo aqui, o PDT está bastante inclinado a apoiar o Lula e a Tebet pessoalmente. Eu acredito que o MDB não irá fechado para nenhum lugar, assim como até o PDT não será fechado para nenhum outro lugar. Eles têm noção do que seria a continuidade do meu governo e do que seria o retorno do PT”, concluiu Bolsonaro.