O presidente do União Brasil, Luciano Bivar, anunciou sua desistência da disputa pela presidência da República, nesse domingo (31). A notícia foi publicada por Bivar inicialmente em um grupo de WhatsApp da legenda no sábado (30), onde o parlamentar manifestou seu desejo à reeleição a deputado federal. Posteriormente, sua decisão foi ratificada, durante a convenção do partido em Recife, que oficializou a candidatura de Miguel Coelho ao governo de Pernambuco.

Em um discurso rápido aos correligionários da legenda, não detalhou como será o futuro do partido quanto a apoiar outros candidatos à presidência da República, porém sinalizou que irá conversar com a senadora Soraya Thronicke, que seria sua vice na chapa, a assumir o seu lugar como candidata ao Planalto.

“Amigos, amanhã será nossa convenção em Pernambuco, e colocarei meu nome para (deputado federal), mas vou conversar com a senadora Soraya Thronicke, que seria minha vice, sobre o assunto. Depois retornarei a vocês. Boa Noite”, declarou Bivar no aplicativo de mensagens.

A sua desistência foi corroborada por pressões de partidos que disputam as eleições gerais desse ano, como o PT em prol do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, além de lideranças do Partido Liberal, do presidente Jair Messias Bolsonaro e do Partido Democrático Trabalhista, do ex-ministro Ciro Gomes. O fato é que a legenda tem o maior tempo de TV e também do fundo eleitoral, trazendo assim vantagem para quem tiver seu apoio. O União Brasil é fruto da fusão dos antigos partidos PSL e DEM, se tornando o maior partido no Congresso Nacional.

O parlamentar evitou críticas aos principais candidatos à presidência da República, porém afirmou que o partido vai lutar “por liberdade e segurança jurídica para que a gente possa produzir e construir de acordo com nossos ideais”, relatou Bivar.

Bivar declarou que pretende agora fortalecer a bancada da legenda no Congresso Nacional, para ter força política em assuntos como a reforma tributária. “O União Brasil trará uma simplificação tributária bastante importante, para que todos que ganham até 5 salários mínimos não contribuam nem para a Previdência Social e nem recolham imposto de renda, sem perder seus direitos previdenciários”, disse Bivar.