O governador reeleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite (PSDB), será o novo presidente nacional da legenda, a partir de fevereiro 2023. Leite assume o cargo em um mandato de quatro anos, no lugar do deputado federal Bruno Araújo (PSDB-PE), que assumiu a presidência em 2019. O anúncio foi feito nessa quarta-feira (30) nas redes sociais do PSDB através do atual presidente da legenda.
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Foto: Divulgação PSDB
“No dia 2 de fevereiro do próximo ano, quinta-feira, com a posse do novo Congresso, iniciaremos os trabalhos da nova Executiva Nacional do PSDB. A presidência do partido será transmitida ao governador eleito do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite […] Na próxima semana daremos início ao compartilhamento de decisões para o planejamento da futura gestão. Nesse período construiremos uma representação coletiva para a próxima Executiva”, diz a nota.
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A previsão é que na próxima semana o presidente eleito do PSDB, vá a Brasília para tratar dos detalhes da composição da nova executiva nacional do partido. Em um pronunciamento no Twitter, Leite considera “importante para o Brasil a recuperação da força de um centro político com agenda capaz de conciliar a urgência de políticas sociais de impacto, que promovam a igualdade de oportunidades, com a essencial responsabilidade fiscal e a modernização da máquina pública”.
Leite também apontou um dever de respeito à divergência, evitando a “superficialidade do radicalismo”. O governador do Rio grande do Sul pontuou também a necessidade de um caminho alternativo à polarização da última eleição.
Eduardo é considerado a principal liderança tucana ao se tornar o primeiro governador a ser eleito duas vezes seguidas no estado gaúcho. Além da vitória de Eduardo no Rio Grande do Sul, o PSDB também venceu com Raquel Lyra em Pernambuco e Eduardo Riedel no Mato Grosso do Sul, porém perdeu o estado de São Paulo, um dos principais centros políticos e eleitorais do Brasil pela primeira vez em 28 anos.
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Eduardo Leite defendeu uma renovação na Executiva Nacional do PSDB para retomar os melhores anos da sigla, quando à época o presidente da República era o tucano, Fernando Henrique Cardoso. Além de perder o estado paulista e ser derrotado nas eleições à presidência da República desse ano, viu sua bancada diminuir no Congresso Nacional.