Nessa segunda-feira (1º) deputados e senadores eleitos e reeleitos, vão dar início a uma nova fase do Congresso Nacional brasileiro. Oficialmente a 57ª legislatura começa com a posse dos parlamentares vencedores no pleito de outubro de 2022. Entre os velhos conhecidos do eleitor, assim como a chegada de novos integrantes, o Congresso Nacional será formado por parlamentares de Direita. A maioria segue a vertente da cartilha Conservadora.
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Eleito o deputado mais votado do país, Nikolas Ferreira (PL), é um exemplo disso. Declaradamente “cristão conservador”, o parlamentar faz parte do partido que possui a maior bancada da Câmara dos deputados, com 99 integrantes, significando cerca de 20% de toda a Casa.
Seguindo o novo parlamentar, nomes como Eduardo Bolsonaro (SP), Carla Zambelli (SP), Ricardo Salles (SP) e Bia Kicis (DF) também fazem parte do time conservador da casa legislativa. A força da nova Direita conservadora que aponta no congresso em 2023, a título de comparação, os 10 partidos que integraram oficialmente a coligação do agora presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) nas eleições de 2022 elegeram 122 nomes.
Os demais deputados pertencem ao eixo dos partidos de centro-direita e à direita, caso do Progressistas (PP), Republicanos, União Brasil e Podemos. E o Senado Federal não difere, a configuração é semelhante, pois um terço das cadeiras (27 das 81) renovadas no pleito do dia 2 de outubro são de deputados com características de Direita.
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Com os parlamentares eleitos à época, o PL também alcançou o posto de maior bancada da Casa, com 14 cadeiras. Nomes identificados com o governo Bolsonaro, como o ex-vice-presidente Hamilton Mourão (Republicanos) e os ex-ministros Sergio Moro (União Brasil) e Damares Alves (Republicanos), também foram eleitos por outros partidos.
O partido de Valdemar Costa Neto só perdeu o posto de principal legenda do Senado com as recentes movimentações dos parlamentares às vésperas do início da nova legislatura. Com a filiação da senadora Eliziane Gama (MA), o PSD, presidido pelo ex-prefeito e ex-ministro Gilberto Kassab, se tornou a maior bancada, com 16 nomes.