Eleições 2022

Convenção do PL oficializa candidatura de Bolsonaro à reeleição

Bolsonaro elogiou a politização do povo, que está passando a conhecer seus representantes públicos.


Foi realizada, nesse domingo (24), no Rio de Janeiro, a Convenção Nacional do Partido Liberal (PL), que oficializou a candidatura do presidente da República, Jair Messias Bolsonaro (PL) à reeleição. O General Walter Braga Neto (PL) foi apresentado como vice na chapa puro sangue.

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Antes de seu discurso, o presidente chamou a 1ª Dama, Michele Bolsonaro, para falar com o público. Michele agradeceu ao carinho de todos e falou sobre as dificuldades enfrentadas no início do governo de seu marido, e falou sobre os projetos de governo que priorizam a liberdade e a comunhão com Deus. Michele citou também o episódio do atentado contra Bolsonaro.

“Não estamos aqui para um projeto de poder como muitos pensam por aí, mas um propósito de libertação. Irmãos, foi à preço de sangue que estamos aqui, essa nação é próspera, só não foi bem administrada no passado, mas se tivermos com os joelhos no chão orando, Deus vai abençoar o nosso Brasil”, afirmou Michele.

Bolsonaro iniciou seu discurso manifestando sua fé. “Agradeço à Deus pela minha segunda vida e pela oportunidade de ser presidente dessa nação. Diariamente eu me ajoelho e rezo um “Pai-Nosso” por nossa nação, pedindo que o povo brasileiro não experimente as dores do Comunismo”, exclamou

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Na ocasião o presidente prestou contas dos 3 anos e meio à frente do governo, comentando o trabalho realizado por seus ministros, escolhidos por suas qualificações para as respectivas pastas, enfatizando o trabalho do ex-ministro e pré-candidato ao governo de São Paulo, Tarcísio de Freitas (Republicanos), no ministério da infraestrutura, onde finalizou obras como a transposição do Rio São Francisco, rodovias e ferrovias.

O presidente destacou o trabalho da ex-ministra da agricultura e pré-candidata ao senado por Mato Grosso, Tereza Cristina (PP), na luta pelo fortalecimento do agronegócio brasileiro e na entrega de 370 mil títulos definitivos de terras aos pequenos produtores. Bolsonaro enfatizou que em 90% desses títulos foram destinados às mulheres, declarando que seu governo nunca foi contra a figura feminina.

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O chefe de estado lembrou do início de sua campanha passando por cidades como Manacapuru no interior do Amazonas e em Cuiabá no estado do Mato Grosso, onde conversou com um recepcionista de hotel. Bolsonaro elogiou a politização do povo , que está passando a conhecer seus representantes públicos. Quando citou os ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), foi ouvido uma grande vaia e os dizeres “Supremo é o Povo”.

Na ocasião, o presidente convocou a população a participar de um ato de protesto no dia 7 de setembro pela liberdade de expressão e contra o abuso de poder, citando que a constituição deve ser cumprida e não violada 

Bolsonaro declarou que não pretende regulamentar a imprensa brasileira, mesmo com críticas ao seu governo, e garantiu que o auxílio de R$600,00, que será pago em agosto, deverá ser permanente a partir do próximo ano, caso seja eleito.

O presidente criticou seu adversário direto, o pré-candidato à presidência Luiz Inácio Lua da Silva (PT), por sua política de liberação das drogas e facilidade para pequenos furtos, como roubo de celulares.

“Esse mesmo cara que quer legalizar o aborto no Brasil, quer legalizar as drogas no Brasil. Será que esse cara sabe quanto sofre uma mãe quando um filho se entrega às drogas? Será que sabe o sofrimento dessa mãe? Isso não é papel de alguém que quer o bem de seu povo”, exclamou o presidente.

Bolsonaro acenou para os jovens brasileiros de esquerda que devem ser informados sobre as mazelas do comunismo, e que seu governo está disposto a ouvir e garantir suas liberdades. O presidente agradeceu o apoio à sua gestão diretamente na figura do presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP). Segundo o presidente, sem o apoio do parlamentar o governo não teria tido força política.

Finalizando, criticou a proibição jurídica, por parte da juíza Ana Lúcia Todeschini, do Rio Grande do Sul, do uso da bandeira do Brasil, além de enfatizar seu discurso patriota e da defesa da Amazônia. Segundo Bolsonaro, “a Amazônia é nossa e não vamos entregar a ninguém. Na região, existem 25 milhões de pessoas que precisam da nossa segurança e as Forças Armadas estão de prontidão para isso ocorrer”, concluiu o presidente.