O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) declarou em suas redes sociais seu apoio ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), no segundo turno das eleições gerais de 2022 à presidência da República. FHC declarou em seu perfil no Twitter: “Neste segundo turno voto por uma história de luta pela democracia e inclusão social. Voto em Luiz Inácio Lula da Silva”.
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Em seu perfil no Twitter, Lula agradeceu o apoio do ex-presidente tucano. “Pela democracia e pela inclusão social. Obrigado pelo seu voto de confiança. O Brasil precisa de diálogo e de paz”, disse Lula.
Embora a declaração do ex-presidente e também um dos fundadores do PSDB sejam favoráveis ao petista, a sigla tucana optou pela neutralidade neste segundo turno, liberando seus correligionários dos diretórios estaduais para que apoiem seus candidatos de preferência.
Um dos exemplos do racha no partido é o apoio do atual governador de São Paulo, Rodrigo Garcia (PSDB), à candidatura do presidente Bolsonaro nesse segundo turno. Em contrapartida, o seu antecessor ex-governador João Dória (PSDB), declarou voto em Lula.
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Além do PSDB, o MDB, o PSD, o NOVO e o DC tiveram suas posições definidas com neutralidade para o segundo turno do pleito, porém seguindo a mesma linha do partido tucano, liberando seus filiados a apoiarem qualquer um dos candidatos. No exemplo do NOVO, Romeu Zema, governador reeleito pelo estado de Minas Gerias, declarou seu apoio à candidatura de Bolsonaro.
Dos candidatos derrotados no primeiro turno, Ciro Gomes, do PDT, decidiu seguir a determinação do seu partido que se alinhou a candidatura de Lula. Simone Tebet (MDB), que ficou em terceiro lugar no pleito, ainda não decidiu quem vai apoiar, mas provavelmente deve apoiar o petista. A Senadora Soraya Thronicke (União Brasil), declarou que não irá apoiar nenhum candidato, mas até o momento seu partido (UB) ainda não definiu quem vai apoiar no segundo turno.
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