Uma decisão polêmica do Distrito escolar do Estado de Utah, nos Estados Unidos, decretou a proibição de alunos do ensino primário e secundário terem acesso à Bíblia. O impedimento aconteceu após uma notícia divulgada pelo canal ‘CBS News’, onde um pai de aluno reclamar sobre o conteúdo descrito no livro sagrado dos cristãos, como “pornográfico” e “violento”.
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Conforme uma Lei aprovada no Estado de Utah em 2022, os pais têm autoridade para participarem das decisões sobre material sensível às crianças. O comitê do governo decidiu que o livro sagrado, contém elementos “vulgares e violentos” e que não são apropriados para os mais jovens.
Os integrantes do Comitê, citaram como referência as batalhas e sequestros contidos no livro religioso, e eles alegam que a Bíblia é um dos livros mais “repletos de sexo” existente. O responsável pela solicitação alegou que não existem valores sérios para crianças na Bíblia porque é “pornografia”.
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Os Estados Unidos, tem um histórico frequente de banimento de livros e tem gerado polêmica, principalmente porque as ações contra literatura costumam ser movidas por “conservadores” e impossibilitam os leitores ao acesso a temas como: raça, identidade de gênero ou orientação sexual. Livros como: A Bússola de Ouro, 1984, O Senhor das Moscas, O Apanhador no Campo de Centeio e o Conto de Aia, já foram banidos em algum estado da federação.