Johnny Depp foi aclamado na noite desta terça-feira (16/05) durante a 76ª edição do Festiva de Cannes. O ator participou da exibição do filme ‘’Jeanne du Barry’’, onde o ator interpreta Luís XV, rei da França entre 1715 e 1774, na Versalhes do século XVII. Este que é primeiro filme a ser protagonizado por ele após a longa batalha judicial que o ator teve contra a ex-mulher, Amber Heard, que se estendeu durante três anos. Depp foi aplaudido de pé por exatos 7 minutos.
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O filme é um drama biográfico que conta a história de Jeanne du Barry (que é interpretada pela própria diretora Maïwenn), que escalou a hierarquia social para ocupar o lugar de última concubina do Rei Luís XV.
Amber Heard e Depp foram casados de 2015 a 2017. Ambos se processaram por difamação, ele alegou que a atriz o difamou em um artigo de jornal que foi publicado em 2018. Ela, entretanto, disse que foi difamada por um antigo advogado do ator.
Em junho de 2022 os dois tiveram que pagar indenização para ambos mas o júri concordou com as alegações de Depp e a sentença para Amber acabou sendo de um valor maior. A atriz foi condenada a pagar US$15 milhões para o ex-marido, porém logo depois a juíza do caso diminuiu para US$10,35 milhões, em decorrência dos limites legais da Virginia. O valor que o ator deveria pagar a ex-mulher de US$2 milhões foi mantido.
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Momentos antes da abertura, Thierry Frémaux, diretor-geral do festival, ao ser questionado pela presença de Depp no festival após o julgamento do ator o diretor foi cirúrgico ao afirmar: ‘’Johnny Depp me interessa como ator’’. O ator se emocionou com a plateia o aplaudindo de pé.
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Durante a coletiva de imprensa, Maïwenn falou sobre a escolha do ator para o filme e disse que ele foi escolhido pela forma como abraçou o projeto, que foi uma obsessão profissional dela há 17 anos.
‘’O desejo de quem assumisse o papel era imperativo, mesmo não sendo um francês. Mas quando conheci Johnny, percebi que ele conhecia muito a História da França e que era um erudito em nossa cultura, conhecendo muito de nosso cinema, de nossa música, de nossa pintura’’, disse a diretora Maïwenn.