Uma escola foi vítima de um massacre, na noite de sexta-feira (16/6), onde 41 pessoas morreram a facadas, baleadas e até queimadas na escola Lhubiriha, na cidade de Mpondwe, em Uganda. O grupo rebelde jihadista Estado Islâmico foi acusado de estar por trás dos ataques.
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Segundo o exército e a polícia, seis pessoas foram sequestradas. Um dormitório foi invadido e queimado pelos criminosos, o que complica o processo de identificação por parte dos familiares e prejudica a contagem das vítimas desaparecidas.
Em Bwera, no necrotério próximo de onde aconteceu o ataque, as famílias choravam quando os corpos de seus parentes foram colocados em caixões e levados para onde seriam os locais de enterro. Uma parte das vítimas que morreram foi encaminhada pra a cidade de Fort Portal, para exames de DNA e identificação das vítimas.
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De acordo com a primeira-dama e ministra da Educação de Uganda, Janet Museveni, 17 estudantes do sexo masculino morreram queimados em um dormitório, 20 alunas foram mortas a facadas além de um segurança que também foi morto.
Desde 2010 não aconteciam ataques tão violentos, quando 76 pessoas foram mortas por um duplo ataque em Kampala, realizado pelo grupo jihadista somali Al Shabab.
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O secretário-geral da ONU, Antonio Guterres, denunciou o caso como “terrível”. Os Estados Unidos e a União Africana condenaram o ataque e enviaram condolências às famílias.