Ao longo de muitos anos, diversos navios naufragaram em oceanos por todo o mundo, vidas e objetos se perdem quando acidentes marítimos como estes acontecem. Os dados sobre os destroços de navios ao redor do mundo variam, mas é possível encontrar estimativas que sugerem que mais de 209.640 navios naufragados tenham sido catalogados até o momento.
Continua depois da Publicidade
A Unesco estima que existam mais de três milhões de embarcações naufragadas, ainda não encontradas nos oceanos do planeta. Algumas das estimativas indicam que cerca de 15 mil navios afundaram apenas durante a Segunda Guerra Mundial.
A embarcação mais antiga que se tem notícia que foi encontrada se trata de uma canoa de madeira, encontrada durante a construção de uma rodovia na Holanda. Segundo os pesquisadores, a canoa pode ter mais de 10 mil anos, além de existirem evidencias de que a navegação, já teria começado muito antes do que afirmam as circunstancias, logo no surgimento dos seres humanos, ao se depararem com oceanos, mares rios e lagos.
Os destroços de navios representam verdadeiras cápsulas do tempo, revelando detalhes fascinantes sobre o passado humano. Após milênios de início da comercialização no mundo, os oceanos de todo o planeta estão lotados de destroços.
Continua depois da Publicidade
Estas embarcações viraram verdadeiros depósitos de entulho, sejam de navios piratas com bastante prata, cargueiros de parte da rota da seda, embarcações reais com muito luxo em que desapareceram membros de famílias imperiais com monarcas e futuros reis, submarinos e grandes navios que transportavam passageiros como o famoso Titanic.
Continua depois da Publicidade
Muitos naufrágios contêm valiosos tesouros, como o caso do galeão San José, cuja carga é estimada em US$ 17 bilhões. Essas descobertas podem levar a disputas pela posse dos destroços e ao risco de saques e destruição dos sítios arqueológicos.
Com o avanço da tecnologia, a descoberta de navios naufragados em profundidades maiores se tornou mais acessível. Veículos submersíveis sofisticados, câmeras modernas e novas tecnologias de sonar permitem explorar o leito oceânico até nas águas mais profundas.
Apesar dos avanços, ainda há muitos destroços não descobertos, incluindo o misterioso desaparecimento do navio Waratah, frequentemente comparado com o Titanic. A descoberta de novos naufrágios e relíquias parece ser uma questão de tempo.