O poder de destruição do terremoto que castigou a Turquia e a Síria na semana passada, não tem limites. Um campo de oliveiras (Olival) no distrito de Altınozu, no sudeste da Turquia, foi dividido em dois durante o terremoto devastador que, até o momento, vitimou cerca de 40 mil pessoas. O resultado do abalo sísmico criou um vale com cerca de 300 metros no local.

Imagens comprovam a magnitude dos abalos de 7,8 da última segunda-feira (6)​​ no olival, mostrando um abismo irregular, cor de areia e parecido com um desfiladeiro. A clivagem atinge mais de 40 metros de profundidade.

Conforme Irfan Aksu, que mora na região, disse à agência de notícias turca Demioren News Agency que quando o terremoto começou na segunda passada criou “um som incrível” onde ele morava. “Era como um campo de batalha quando acordamos”, disse ele.

Irfan suplicou para que os especialistas fiscalizassem a área em busca de possíveis danos futuros. “Esta não é uma cidade pequena, tem 1.000 casas e 7.000 mil pessoas moram aqui”, disse. O morador, completou dizendo que o medo é constante. “Se fosse um pouco mais perto, teria acontecido no meio da nossa cidade”, completou.

O terremoto da última segunda-feira foi o mais forte em todo o mundo desde que um terremoto de magnitude 8,1 atingiu em 2021 uma região perto das Ilhas Sandwich do Sul, no sul do Oceano Atlântico, embora a localização remota desse incidente tenha causado poucos danos.

Não é a primeira vez que a Turquia sofreu com os fortes terremotos, o país está situado ao longo dos limites das placas tectônicas. Sete terremotos com magnitude 7,0 ou superior atingiram o país nos últimos 25 anos – mas o da última segunda-feira foi o que teve maior número de vítimas.