O júri do Tribunal de Manhattan, em Nova Iorque, EUA, declarou, nesta terça-feira (9), o ex-presidente dos Estados Unidos, Donald Trump (Partido Republicano), culpado por “abuso sexual” no caso envolvendo a jornalista Elizabeth Jean Carroll. Entretanto, o júri americano concluiu que o republicano não estuprou Carroll.
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Conforme a decisão, Trump terá que pagar o total de US$ 5 milhões a jornalista, sendo US$ 2 milhões por danos causados pelo abuso e US$ 3 milhões por difamação. O júri formado por seis homens e três mulheres precisou de pouco mais de duas horas para formularem a decisão.
Os jurados decidiram se “as ações de Trump configuravam estupro, abuso sexual ou toque forçado, qualquer um dos três se enquadraria na alegação de agressão de Carroll”. Apesar dos jurados não qualificarem as provas como estupro, mesmo assim, decidiram condená-lo por abuso sexual.
Cada membro do júri foi questionado separadamente sobre o processo de difamação. Por se tratar de um caso civil, o ex-presidente não enfrenta consequências criminais. Os valores monetários buscados por Carroll não foram revelados.
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Entenda o caso
Trump é acusado pela escritora e jornalista Elizabeth Jean Carroll de tê-la estuprado em meados da década de 1990, e depois ofendê-la anos depois, quando a escritora tornou pública as acusações.
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O ex-presidente nega que cometeu o crime, porém não se defendeu das acusações de estupro por não comparecer ao tribunal para testemunhar. Trump disse que Carroll “não fazia seu tipo” e sugeriu que a mesma estava inventando a história para aumentar as vendas de seu livro.
* Com informações da CNN e da Reuters