A Fundação de Vigilância em Saúde do Amazonas – Dra. Rosemary Costa Pinto (FVS-RCP), vinculada à Secretaria de Estado de Saúde do Amazonas (SES-AM), atualiza, nesta sexta-feira (29/09), o cenário de dengue no Amazonas. O documento está disponível no site da FVS-RCP, www.fvs.am.gov.br.
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No Amazonas, no período de janeiro até esta sexta-feira (29/09), foram notificados 13.778 casos de dengue e foram registrados 9 óbitos pela doença. Nos últimos 30 dias foram notificados 632 casos da doença.
Na classificação de municípios do Amazonas com maiores taxas de incidência estão: Jutaí (7.814,6), Tonantins (4.921,7), Ipixuna (4.382,1), Tefé (3.451,5), Humaitá (1.942,5), Guajará (1.849,6), São Paulo de Olivença (1.785,1), Maraã (1.448,2), Tabatinga (1.268,6) e Alvarães (1.164,9).
No Alto Solimões
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O Informe Epidemiológico da Dengue no Amazonas também disponibiliza o recorte da situação da dengue na região do Alto Solimões, onde o monitoramento é realizado pelo Laboratório de Fronteiras (Lafron), da FVS-RCP, por meio da Sala de Situação do Alto Solimões. O Lafron está localizado em Tabatinga (a 1.108 quilômetros de Manaus).
O monitoramento da dengue é realizado nesta região, principalmente, devido à Tríplice Fronteira, entre Brasil, Peru e Colômbia, área de importância de saúde pública em que há grande fluxo de pessoas transitando entre os países envolvidos.
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Nesta região, no período de janeiro até esta sexta-feira, foram notificados 3.849 casos de dengue e foram registrados 3 óbitos pela doença.
Atendimento
A FVS-RCP destaca que, em caso de suspeita de dengue, a pessoa deve procurar a unidade de saúde mais próxima para receber avaliação médica.
Dengue
A dengue é uma doença infecciosa febril aguda, que pode se apresentar de forma benigna ou grave, dependendo de alguns fatores, como o vírus envolvido, infecção anterior pelo vírus da dengue e fatores individuais como doenças crônicas (diabetes, asma brônquica e anemia falciforme).
Prevenção
A melhor forma de evitar a dengue é combater os focos de acúmulo de água, locais propícios para a criação do mosquito transmissor da doença.
A orientação é a adoção da lista de verificações (checklist) semanal, de 10 minutos de duração, de modo que a população possa agir para identificar os possíveis criadouros, como garrafas, vasos de plantas, pneus, bebedouros de animais, sacos plásticos, lixeiras, tambores e caixas d’água.
FOTO / ARTE: Divulgação/FVS-RCP