Suzane Livre

Após 20 anos do assassinato de Marísia e Manfred von Richthofen, Suzane é solta pela justiça

Suzane foi condenada por planejar e facilitar a entrada dos “Irmãos Cravinhos”, que mataram o casal a golpes de marreta em 2002.


Nessa quarta-feira (11), foi solta do presídio de Tremembé, em São Paulo, Suzane Von Richthofen, mandante do assassinato de seus pais Marísia e Manfred von Richthofen. A justiça paulista concedeu a progressão da pena de 39 anos de prisão de Suzane, para o regime aberto.

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Suzane foi condenada por planejar e facilitar a entrada dos executores do crime de assassinato, os “Irmãos Cravinho”, que mataram o casal a golpes de marreta em 2002. A Secretaria de Administração Penitenciária (SAP) informou que Suzane deixou a penitenciária de Tremembé por volta das 17h35.

Ela conquistou o direito de cumprir a pena de regime semiaberto em outubro de 2015, onde começou a ter permissão para deixar a cadeia em saídas temporárias, que dá direito a sete dias em liberdade.

A primeira vez que Suzane usou do benefício foi em março de 2016, na saída de Páscoa. Ela também saiu do presídio em outras duas oportunidades. A última, inclusive, foi em setembro do ano passado. No regime aberto, o condenado cumpre pena fora da prisão e pode trabalhar durante o dia, porém à noite, deve permanecer no endereço que for escolhido.

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Relembre o caso

Na noite de 31 de outubro de 2002, Marísia e Manfred von Richthofen foram mortos na cama em que dormiam a golpes de marreta pelo namorado da filha, Daniel Cravinhos, e pelo irmão dele, Cristian Cravinhos. Suzane, estava a três dias de completar 19 anos, quando arquitetou o crime com os irmãos, na ocasião ela abriu a porta da casa para a entrada dos assassinos dos seus pais.

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Foto: Marcos Alves

Os três criminosos tentaram forjar o cenário do crime para que fosse identificado como um caso de latrocínio, porém, em uma investigação minuciosa e rápida da polícia, em dez dias, os três suspeitos confessaram o duplo homicídio. Em julho de 2006, o júri condenou Suzane e Daniel há 39 anos e 6 meses de prisão. O cumprimento total da pena deve acontecer em janeiro de 2041.