O telescópio internacional James Webb, que é o maior já lançado no espaço, completa nesta quarta-feira (12/7) um ano de sua missão. Entre os feitos do equipamento, estáa transmissão de informações inéditas, como uma série de imagens mais nítidas e dados científicos de suas observações, como captar registros inéditos de diferentes partes do Universo, como nebulosas, e até um grupo de galáxias que estão a 290 milhões de anos-luz de distância de nosso planeta.
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O telescópio é uma parceria entre a NASA, a Agência Espacial Europeia e a Agência Espacial Canadense, com o intuito de estudar o Universo, como nunca antes. Com vida útil estimada entre 5 e 10 anos, desde que foi lançado, Webb tem surpreendido a comunidade científica e admiradores do espaço. Com suas descobertas, o supertelescópio estuda a formação das estrelas, analisa as atmosferas de exoplanetas e capta informações relacionadas à composição química e condições dos planetas em outros sistemas solares.

Por ser um instrumento óptico de alta tecnologia, ele permitiu avanços nos estudos e conhecimentos astronômicos como a maior precisão das imagens ele é um grande avanço desde de Hubble, seu antecessor. O Webb possui mais recursos tecnológicos, como uma lente espelhada de 6,5 metros de diâmetro, mais de 100 vezes maior que a área do espelho de Hubble.
“Desde sua primeira imagem de campo profundo, revelada em 11 de julho de 2022, o Webb cumpriu sua promessa de nos mostrar mais do Universo do que nunca. No entanto, Webb revelou muito mais do que galáxias distantes no início do Universo”, disse à Agência Espacial Europeia (ESA, sigla em inglês), através de comunicado durante essa quarta-feira (12).
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Webb é mais sensível o que o permite detectar luz infravermelha que não é perceptível aos olhos humanos, o que o ajuda a estudar objetos que estão mais distantes e são mais antigos no universo que se escondem em nuvens de poeira e gás em regiões impossíveis de ser vistas pela luz visível.
Em seu primeiro ano, ele captou imagens de nuvens interestelares de Rho Ophiuchi, uma região calma do espaço que está a 390 anos-luz da Terra. Ele possui o diferencial de fazer imagens mais detalhadas da formação de estelas, que é uma das suas características mais marcantes.
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“O Webb está ajudando a construir pistas sobre nossas próprias origens – como a Terra se tornou o lugar ideal para a vida como a conhecemos. Um ano depois, a missão científica de Webb está apenas começando”, informa o comunicado da ESA.